sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Factos de uma sociedade religiosa

Será que há vida depois da morte? Será que haverá alguma coisa a seguir à morte?
Aposto que estas questões intrigam todas as pessoas, e todas as pessoas têm receio da morte. Os animais são seres vivos como nós e a morte deles é vista como um fim. Morrem e pronto! Não há mais nada para além disso. Nós não somos diferentes dos animais e ao morrermos acontece-nos o mesmo que a eles.
Qual o papel das religiões aqui? Ora bem, as religiões são uma criação do ser humano, para que os outros seres humanos não temam a morte. Graças às religiões, muitas pessoas vêem a morte como o princípio de algo novo, de uma nova etapa. As pessoas deixaram de temer a morte, deixaram de passar o tempo todo a pensar em como vão morrer, quando vão morrer e começaram a aceitá-la e a esperá-la como a outra coisa qualquer.
É certo que a morte nos apanhará, como apanhou a minha avó, e também é certo que isso acaba por nos assustar um bocado, mas o que é que havemos de fazer?
Gostava de não saber o que sei, gostava de poder acreditar em Deus, ou em Alá, ou de ser crente em alguma outra religião, mas sei que todos esses deuses, todas essas religiões, são mentira, são pura imaginação humana.
Pensemos na Bíblia, ou no Alcorão, que são as obras mais importantes de duas grandes religiões. São obras feitas por pessoas, e, como hoje em dia que qualquer pessoa inventa uma boa história, podem ter sido inventadas por alguém que achou engraçado escrever uma boa história. Pode ter sido, pode não ter sido, eu não estou aqui para obrigar ninguém a acreditar nisto, estou aqui apenas para mostrar os factos, e factos são factos.

Eu receio a morte,
Eu receio a escuridão,
Eu receio tudo,
Deste o ar do céu à terra do chão.
Receio acordar,
E ver o mundo acabar.
Receio ir dormir,
E sonhar que o meu mundo está a ruir.
A vida é uma merda,
Sempre os mesmo pensamentos,
Pensamentos de um suicida,
Que se quer ver livre de tormentos.