quarta-feira, 9 de julho de 2014

To be continued ...


Quando somos crianças sonhámos em querer ser um herói, alguém que ajuda as pessoas e que faz feitos incríveis como um polícia, para apanhar todos os vilões que existissem, ou como um bombeiro, para apagar todos os fogos e para salvar as pessoas, ou então um astronauta para ir até à Lua, pois, bem lá no fundo, todos temos ou já tivemos o desejo de visitar a Lua.
Eu? Apenas tinha o sonho de criar a cura para a morte, uma vez que fui confrontado com ela cedo demais, e fiquei a temê-la desde então. Eu apenas queria que mais ninguém morresse, queria salvar toda a gente, inclusive eu, como é óbvio, desse destino impiedoso que nos espera.
Nessa altura, és inocente e ainda não tens noção do que é a vida. Mas depois cresces, tomas noção da realidade, passas a saber que a vida não é um mar de rosas e que tens que te esforçar para alcançar as metas com que sonhas. E aí, nesse preciso momento, descobres que os teus sonhos, por vezes, são impossíveis de alcançar, um bocado estúpidos até, e a desilusão é tamanha que não há palavras que a descrevam. Dizem-te "Estuda se queres ser alguém na vida", e eu penso "Para que é que eu quero ser alguém na vida, se não posso realizar o meu sonho?!".
Os teus pais, e as pessoas mais velhas e mais próximas de ti, vão-te impondo novos objectivos, novos "sonhos", mas que não são sonhos de verdade, muitas vezes até são objectivos que eles próprios não conseguiram alcançar, e tu baseias a tua vida no saciamento desses objectivos. Se concluíres esses objectivos, até que te podes tornar alguém de sucesso, mas eu pergunto-te : "És realmente feliz com esse sucesso todo?".
Mas há aqueles que não seguem esses objectivos e que, basicamente, não têm objectivos nenhuns e portanto acabam a fazer "o que calhar",
Concluindo, os nossos sonhos são a nossa inspiração para seguir em frente. Sem sonhos, não és ninguém.

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